O Recife nasceu junto com o Porto. Em meados do século XVI, quando os portugueses ainda conheciam o Brasil, o navegador Pero Lopes de Souza já registrava em seu Diário de Viagem, um ancoradouro denominado de ‘Arrecife dos Navios’. O lugar se desenvolveu e tornou-se principal ponto de produção e exportação de açúcar, como também de abastecimento das principais mercadorias, proporcionando a implementação na vizinhança dos primeiros engenhos de açúcar, povoados de imigrantes europeus e as primeiras vilas dando origem ao Bairro do Recife.
Datam de 1815 as primeiras iniciativas para a realização e melhoramentos no antigo ancoradouro do Recife. No decorrer do século XIX foram elaborados diversos projetos, sem que a execução, contudo prosperasse. Somente em 1º de julho de 1909, com a publicação do Decreto nº. 7.447, a empresa Societé de Construction du Port de Pernambuco foi autorizada a construir as novas instalações, compreendendo, 2.125m de cais e três armazéns.
A entrada em operação comercial ocorreu em 12 de setembro de 1918. Pelos Decretos nºs 14.531 e 14.532, ambos de 10 de dezembro de 1920, ficou definida a transferência da concessão do porto para o governo estadual, que deu prosseguimento às obras da sua implantação, concluindo mais cinco armazéns, um galpão e começando o prolongamento do cais. Essa concessão foi revista e aprovada pelo Decreto nº. 1.995, de 1º de outubro de 1937, e encampada, posteriormente, pelo Decreto nº 82.278, de 18 de setembro de 1978, pela Empresa de Portos do Brasil S.A (Portobrás), extinta em 1990, passando o Porto do Recife à administração da União até maio de 2001.
A partir de 1º de junho de 2001, através do Convênio de Delegação nº. 02/2001, firmado entre o Governo do Estado e a União Federal passa a administração e exploração do Porto Organizado do Recife a ser realizada pelo Estado por intermédio da empresa Porto do Recife S.A.
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